Jornal de Campinas

Setores de alimentação fora do lar e hotelaria criam 369 empregos em abril na RMC

Atividades culturais gratuitas no Viva Rua

Avenida Francisco Glicério (Arquivo/PMC)

Foi o quarto mês seguido no ano de contratações, com saldo acumulado de 2.784 empregos no ano

Os setores de alimentação (restaurantes, bares, padarias) e alojamento (hotéis) criaram 369 empregos na Região Metropolitana de Campinas (RMC) em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na quarta-feira (31 de maio). Foi o quarto mês seguido de contratações nos setores, que já acumulam 2.784 postos criados no ano. Apesar do ritmo positivo, os dois segmentos sofrem com a escassez de mão de obra qualificada para ocupar as vagas disponíveis.

Municípios que mais contrataram

Campinas foi o município onde mais foram gerados novos empregos com carteira assinada tanto em abril (252) como no acumulado de quatro meses (1.788). Americana, com 41 registros, vem na segunda posição, seguida por Indaiatuba (42) e Holambra (33). Vinhedo, por outro lado, lidera a lista das cidades que mais fecharam postos nos setores de alimentação e hospedagem (saldo negativo de 19) e Monte Mor (saldo de dez vagas fechadas).

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, Matheus Mason, diz que os números positivos reforçam a importância do setor de alimentação fora do lar na economia e, principalmente, na geração de empregos e renda. “Os bares, restaurantes e estabelecimentos que estão dentro do segmento de alimentação fora do lar são fortes geradores de empregos, ajudando a girar a economia como um todo, além de porta de entrada para muitos trabalhadores”, explica.

Vanderlei Costa, presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB), salientou que a abertura de vagas no setor de hotelaria (hospedagem) é resultado da retomada, especialmente, dos eventos de negócios, corporativos e culturais, desde janeiro do ano passado. “Após a pandemia, os hotéis da região tiveram que intensificar as contratações de profissionais em diversas áreas para atender a alta demanda de viajantes e turistas, tanto que no primeiro trimestre deste ano tivemos 54,42% de taxa de ocupação”, afirma.

Falta de mão de obra

O presidente do CRC&VB, conta que o setor hoteleiro, assim como de eventos, sofrem com a falta de mão de obra para preencher as vagas disponíveis. “É importante lembrar que várias entidades da região de Campinas oferecem cursos de qualificação para pessoas interessadas em trabalhar com turismo, hotelaria e eventos.

Mesmo mantendo o ritmo positivo de vagas criadas, Mason lembra que o setor de alimentação fora do lar vem encontrando grande dificuldade para encontrar pessoas qualificadas. “Somos altamente contratante e nosso maior desafio, desde a retomada das atividades, tem sido encontrar mão de obra e treiná-la, já que existem centenas de vagas disponíveis à espera de candidatos na região”, completa.

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